Ministro da Defesa do Bolsonoiado pretende, pela enésima vez, atrapalhar o processo eleitoral de 2022 durante o dia de votação. Será que os militares planejam roubar os votos descaradamente ou repetir a tática do Aécio de não aceitar o resultado da eleição?
As nossas inúteis forças armadas encabeçada pelo Ministro da Defesa, um milico chamado Paulo Sérgio Nogueira, continuam insistindo na teoria da conspiração da extrema-direita bolsonarista de que as urnas brasileiras não são confiáveis. Mesmo, na maluquice desvairada dessa gente fascista, que foram as urnas eletrônicas que deram os votos ao atual nada legítimo presidente do momento.
Desde do começo de ano, com a divulgação das primeiras pesquisas eleitorais que mostram o ex-presidente Lula em primeiro lugar, os militares junto com o bolsonarismo empregam táticas ao estilo Steve Bannon de campanha para atrapalhar, perturbar e criar uma narrativa de o processo eleitoral, do jeito que tá, é falho.
O Ministério da Defesa intensificou o ataque contra a democracia burguesa brasileira no dia primeiro de agosto, pedindo, pela segunda vez através de um ofício para o TSE, o “código fonte” das urnas eletrônicas. O processo de contagem e apuração dos votos foi explicado para o setor da defesa em maio deste ano.
O absurdo do que está acontecendo é que as Forças Brasileiras são proibidas pela constituição de 1988 de imiscuir no processo eleitoral. O processo de eleição é uma atividade da sociedade civil e das instituições criadas para este fim. O papel dos milicos brasileiros é para defender o Estado Brasileiro de invasões estrangeiras e se eles fossem realmente nacionalistas não estariam vinculados a uma figura podre e terrorista como o Bolsonero.
Como o TSE negou as demandas dos militares em relação às urnas, eis que eles tentam outro esquema. Agora, os milicos do Brasil, querem realizar uma votação paralela durante o dia da eleição para, na cabeça perturbada deles, validar o processo. Quem tem o mínimo de informação e de instrução sabe que esse pedido não faz sentido algum. Por que ter que realizar duas votações durante o mesmo dia com os mesmos dados iniciais?
As duas possibilidades do pensamento militar para a Eleição de 2022
Antes de Lula ser preso em 2018, as pesquisas daquele ano mostravam que Lula poderia ser eleito em primeiro turno. Quando foi preso e estava dentro da solitária em Curitiba o número aumentou de intenção de votos aumentou. Lula na prisão teria sido eleito em primeiro turno com 51% dos votos válidos. Esse foi o principal motivo de sua condenação pelo juiz Sergio Moro.
Os meganhas brasileiros são filhotes da ditadura. Literalmente como no caso do Mourão neto do integralista, golpista e defensor da tortura Olímpio Mourão Filho. São humanoides brasileiros que não vivem o que realmente o povo brasileiro passa diariamente. Vivem em suas bolhas de classe média recebendo seus altos salários distantes da realidade e defensores de um Brasil em castas sociais. E por isso, com essa visão perturbada do que realmente é o Brasil, eles vivem o medo pelo “Complexo de Lula”. Explico…
As forças armadas sabem muito bem o que fizeram no verão passado. Da ditadura ao apoio e conspiração contra a Presidenta Dilma no Golpe de 2016 eles, os milicos sonegadores, tem medo do que aconteça uma possível retaliação por parte do PT, neste caso, em um possível governo Lula 3. Porém, essa paranoia dos milicos milicianos não se sustenta. No primeiro episódio do Moderadamente Radical Podcast comentei, no final do episódio [AQUI] que Lula não usa, intencionalmente ou propositadamente, toda sua força de convencimento da população. Melhor, o ex-presidente Lula é um estadista que realmente acredita na ideia, absurda, de uma democracia brasileira representativa e deseja, que disse em várias entrevistas, o partido como um instrumento de transformação para uma democracia participativa social. Lula não é e nunca será um revolucionário. Ele é um democrata.
Os carrapatos militares do Brasil não querem perder a boquinha. No final o dindin é a questão fundamental para os sanguessugas. Eles vão empregar todas as táticas possíveis, por dentro das instituições e por meios ilegais, para dificultar o inevitável.
Com as forças armadas ameaçando a sociedade eles podem tentar uma nova anistia. De acusarem que a eleição foi fraudada enquanto tentam por meio de um acordo informal, inicialmente, que eles retornem a caserna enquanto mantêm os salários para o resto da vida de tudo que roubaram desde o golpe de 2016.
Imagems do twitter: por @lulelvito e @carolpires




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